A minha última sessão de terapia foi encerrada com a pergunta "por que você acha que pode adiar as coisas que faz por você"?
A minha resposta foi "porque se eu não fizer ninguém vai me cobrar, então tudo bem".
Quando eu verbalizei isso percebi o quanto os padrões são profundos.
Tem tanta coisa nesse frase que é difícil saber por onde começar, mas não há início possível sem olhar de frente pras questões, pros sentimentos, pras mágoas, pras dores, pra própria história.
A foto do post foi a primeira que escolhi para representar o Rosille, láááá atrás e hoje a resgatei.
Acho incrível como a mulher em vestes tão venusianas encara, de maneira altiva e segura, a serpente.
Rosille tem a baunilha que abraça e a mandarina amarela que ilumina, mas tem - sobretudo - a coragem de encarar os sentimentos.
É preciso encarar e é possível fazer isso sem perder a ternura.
Rosille é a dose de autoamor que muitas vezes precisamos.
Autoamor também é autoresponsabilidade.
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